Raio-x
PRINCÍPIO
O método está baseado na variação da atenuação da radiação eletromagnética (Raios X ou Gama), causada pela presença de descontinuidades durante a passagem da radiação pela peça, sendo a imagem registrada em um filme radiográfico ou em um sistema de radioscopia, tipo intensificador e integrador de imagem que mostra o resultado em um monitor de TV.
APLICAÇÕES E DESENVOLVIMENTO
A radiografia foi um dos primeiros métodos de ensaio não destrutivo introduzido na indústria para a detecção de descontinuidades internas. O seu campo de aplicação é bastante grande, incluindo o ensaio em soldas, fundidos, forjados, materiais compostos, plásticos, etc.
A radiografia se estendeu para além das técnicas meramente estáticas (filme radiográfico), passando a ser realizada também em processos dinâmicos em tempo real, passando-se a chamar de ensaio por radioscopia.
Na radioscopia utiliza-se de um Intensificador de Imagem para converter o Raio-X que atravessou uma peça em uma imagem mostrada em um monitor de TV. O conjunto ampola de Raio-X, Manipulador da peça e Intensificador de Imagem, devem estar situados dentro uma cabine a prova de radiação. A peça em ensaio colocada ou fixada por sobre o manipulador, movimenta-se dentro de feixe de Raio-X e a imagem formada é observada de modo dinâmico no monitor; isto proporciona uma visualização tridimensional das descontinuidades dentro das peças.
Outras aplicações especiais são observar o movimento de um projétil ainda dentro do canhão, o fluxo metálico durante o vazamento na fundição, a queima dos combustíveis dentro dos mísseis, operações de soldagem, etc.
O progresso tecnológico tem trazido grandes desenvolvimentos para o método de ensaio radiográfico. Os mais importantes são:
uso de intensificadores de imagem tornou possível a visualização da imagem radiográfica em monitores de vídeo em lugar de telas fluorescentes, e com um considerável aumento sensibilidade,