Reorientação profissional na aposentadoria

A REORIENTAÇÃO NA APOSENTADORIA
A aposentadoria, inicialmente, surgiu para que houvesse uma rotatividade “entre as pessoas empregadas e pessoas que procuram por emprego” (MAGALHÃES & CARVALHO, 2006, p.1). Mas uma questão muito importante se impõe aos que procuram estudar o assunto da aposentadoria, pois esta deve abordar todo um contexto social. Dentro deste contexto, há que se investigar o que a aposentadoria significa para as pessoas que compõem esta sociedade em questão e qual é a visão e importância do trabalho para estes (FERREIRA, GARBULHO, GOULART & SILVA, 1999).
Em nossos dias, a aposentadoria é vista como a retirada de trabalhadores idosos, “incapazes funcionalmente” de atuar no mercado de trabalho. Diante do processo de aposentadoria, muitas pessoas se vêem no término de uma etapa, e também a um passo de enfrentarem mudanças abruptas de vida (MAGALHÃES & CARVALHO, 2006). Aposentadoria tem como sinônimo velhice, e ser velho em um sistema capitalista, como o nosso, é sobreviver, sofrendo adversidades, perdendo o sentido da própria vida, morte social (AYABE, CÂNEO, LUNARDELLI & RODRIGUES, 2005).
A perda de poder aquisitivo que a aposentadoria traz como consequência mobiliza algumas pessoas a se inserirem novamente no trabalho de trabalho (CANEDO, 2001). Outras vezes, o que acontece é a busca por uma oportunidade de um recomeço, pois poderão dar ênfase em outros projetos de vida, tais como a opção por novos empregos, atividades, lazeres ou estudos. Nos últimos anos, juntamente com o avanço tecnológico, as pessoas idosas começaram a almejar uma reinserção neste contexto a fim de permanecerem atuantes e adiar a aposentadoria (MAGALHÃES & CARVALHO, 2006).
Para que este último conceito fizesse parte da rotina das pessoas que estão prestes a se aposentar, há uma necessidade por programas que direcionem essas pessoas, bem como auxiliem-nas para ingressarem em estágios de renovação, profissional ou pessoal (MAGALHÃES & CARVALHO, 2006). Os temores e dúvidas podem