Avanços das políticas de saúde
A história das políticas da saúde é marcada por períodos distintos, tendo início na República Velha (1889-1930). A partir deste momento passa a existir a necessidade por políticas de saúde, foi quando se iniciou o processo de industrialização, da expansão comercial e do êxodo rural, que fez com que aumentasse o contingente populacional urbano. Devido às epidemias, o governo foi pressionado a criar e implementar os serviços e programas de saúde, que teve Oswaldo Cruz a frente da Diretoria Geral de Saúde Pública. Oswaldo Cruz organizou e instituiu as instituições públicas de higiene e saúde no Brasil e combateu progressivamente as epidemias urbanas e rurais. O atendimento médico que a classe dominante usufruía era dos profissionais da medicina, os ‘famosos’ médicos de família. A classe pauperizada buscava atendimento médico nas instituições filantrópicas, através de hospitais custeados pela igreja e recorria também à medicina caseira. Ainda nesse período surgem as Caixas de Aposentadoria e Pensões – CAPs, que foram instituídas por empresas, elas eram de natureza civil e privada, responsáveis pelos benefícios pecuniários e serviços de saúde para os empregados de tais empresas. As despesas nesse período eram consideradas elevadas. Esse momento marca o nascimento da Previdência Social no Brasil. O segundo momento das políticas da saúde no Brasil é demarcado na Era Vargas (1930-1945). Com a revolução de 1930, Getúlio Vargas promoveu uma ampla reforma política e administrativa. Com a instituição da ditadura do Estado Novo em 1937, as políticas sociais foram usadas como forma de abrandar, diante da população, o sistema autoritário. Como outras políticas, a de saúde foi centralizada, as estruturas dos departamentos estaduais de saúde foram uniformizadas e houve um relativo avanço na atenção à saúde, através da multiplicação dos serviços de saúde. Esse momento marca o auge do sanitarismo campanhista. O