renascimento cultural europeu
A Europa foi povoada, nos últimos séculos da Idade média, pela revolta do comércio e pela povoação da vida urbana. A transição do feudalismo para o capitalismo foi, aos poucos, modificando os valores, as idéias, as necessidades artísticas e culturais da sociedade européia. Mais confiante em suas próprias forças o homem moderno deixou de olhar tanto para o alto, em busca de Deus, passando a prestar mais atenção em si mesmo. O homem se redescobre como centro de preocupações intelectuais e sociais, como criatura e criador do mundo em que vive. Tudo isso refletiu nas artes, na filosofia e nas ciências.
É a denominação de um movimento artístico literário, que teve início na Itália do século XIV, e que marcou a transição da Idade Média para a Idade Moderna. Partiam da informação dos valores vitais terrenos e da exaltação da personalidade humana (humanismo) e se propunha a restabelecer as formas da antiguidade clássica para chegar a uma renovação total da vida individual, cultural.
O ideal do Renascentismo era o desenvolvimento harmônico de todas as faculdades do corpo e do espírito humano a fim de afirmar a sua absoluta autonomia do "homem universal" ou no "homem completo".
O Renascimento Cultural se caracterizou por um acontecimento típico da Europa cujo principio se encontrava no resgate da arquitetura, arte e cultura grego-romana, por meio da valorização de anseios hedonistas e naturalistas, focalizando os temas abordados com o realismo humano, contribuindo para o florescimento de um estilo descrito popularizado pelos conceitos de individualismo e humanismo. A idéia humanista esteve mais relacionada a estudos científicos de artistas como Leonardo da Vinci. Os artistas do século XIV e XV, como Vinci, estavam interessados em conhecer e descobrir novas visões de mundo, onde procuravam se afastar do teocentrismo, carregado pelo pensamento medieval cristão. A Igreja pregava o conhecimento religioso como o único meio de