religião
No século XI, deu-se a separação entre a Igreja de Roma e a Igreja Ortodoxa; outra grande ruptura da cristandade, desta vez na Europa Ocidental, ocorreu no século XVI, no processo conhecido como Reforma Protestante.
No século XV, o alemão Johann Gutenberg desenvolveu a tipografia, que foi o processo de impressão com tipos de móveis de metal, cujo desenvolvimento contribuiu para aumentar a produção de livros, entre eles a Bíblia, que podia chegar às mãos de um número maior de fiéis, isso favoreceu o surgimento de novas intepretações dos textos cristãos, que nem sempre estavam em harmonia com o ensinamento da igreja.
Uma corrente religiosa ganhou força buscando apoio na obra de Santo Agostinho, que afirmava que a salvação do homem era alcançada, sobretudo, pela fé. Essas ideias contrariavam a posição dominante entre os líderes da igreja, que era baseada em Santo Tomás de Aquino, segundo a qual a fé e as boas obras conduzem a salvação eterna.
Ampliou-se a crítica a certas práticas e comportamentos do clero católico. Para ganhar dinheiro, o alto clero iludia a boa fé de milhares de cristãos por meio da simonia, o comércio de relíquias sagradas, em geral falsas. (Ex: Espinhos que coroaram a fronte de Cristo, palhas da manjedoura de Jesus, panos embebidos pelo sangue do rosto do Salvador, objetos pessoais dos santos.).
Ao lado desse comercio fraudulento, membros da igreja passaram a vender também Indulgências, isto é, o perdão dos pecados, mediante determinado pagamento, destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam comprar a “salvação eterna.”
A Igreja Católica criticava a usura (lucro exagerado, obtido com a cobrança de juros excessivos sobre dinheiro emprestado a alguém) e o lucro excessivo, e defendia o preço justo. Assim, alguns comerciantes ficavam divididos entre a busca do lucro e as obrigações morais.
Os defensores dos grandes lucros econômicos se