William James (1842-1910) foi um dos principais percursores da psicologia funcional e é considerado ainda como o “Pai da psicologia Americana”. Nascido de uma família rica e altamente intelectualizada, quando inicia sua vida adulta passa por problemas físicos e sintomas psicológicos pensando até em suicídio. Devido a esses sintomas que veio a desenvolver, incentivou James a estudar filosofia. Em 1864 James decidiu ingressar no curso de medicina, no entanto, interrompeu por um período e aos 23 anos realizou uma expedição científica (Expedição Tayer) para o Brasil e a partir da expedição rascunhou e desenhou cenas que expressava uma consciência crítica de um distanciamento moral de ideias colonialista. Depois disso, James se formou em medicina e filosofia e teve como o principal interesse o estudo científico da mente humana em um tempo que a psicologia estava se constituindo como ciência. Embora não tenha sido seguidor e nem o fundador da psicologia funcional, James estudou e pensou com clareza e eficácia dentro do seguimento funcionalista. James afirma que a psicologia é a ciência da vida mental, tanto dos seus fenômenos como das suas condições. James acredita que é possível investigar o estado de consciência examinando a própria mente por meio do autoexame do pensamento (introspecção), sendo esse o método de estudo, de acordo com James. Uma das maiores contribuição para a psicologia funcional de James foi sua teoria das emoções (1884). James julgava que o que passa no intimo do indivíduo, perante um estado emocional precede a expressão corporal física, em outras palavras, a sensação física são as emoções. De acordo com sua teoria, o homem percebe um animal ameaçador e reage com manifestações físicas. Como consequência de tal reação física como palpitações, falta de ar, angustia e etc..., caracterizando as mudanças corporais ele desenvolve o medo. James faleceu aos 68 anos por consequências