Religião
De maneira objetiva e com uma linguagem de fácil entendimento o autor tenta explicar um pouco da relação do ser humano para com ele mesmo e os que o rodeiam. Particularmente, durante a leitura, me identifiquei com algumas situações tendo como exemplo a subjetividade fechada em meu dia-a-dia. Apesar de o texto abranger uma quantidade numerosa de conceitos e reflexões bem interessantes, essa análise terá como foco as características das relações humanas, capítulo dois do texto.
Logo no início, o autor traz para a realidade do ser humano os conceitos citados no texto. O primeiro deles é a subjetividade fechada. Por meio de exemplo e conceito ele a define como: toda vez que o ser humano não consegue aceita-lo do jeito que ele é. E insiste em querer muda-lo e moldá-lo tal como sua vontade. Para ficar mais claro ele utiliza o exemplo de um casal que enquanto um corresponde a expectativa do outro eles acreditam se amar. Caso essa corrente se quebre e o cônjuge não supere o esperado, há um conflito. Outros exemplos como pai e filho, professor e aluno, padre e os fiéis também são citados. Ainda muito bem lembrado pelo autor, a relação do religioso com Deus também pode ser um exemplo de subjetividade fechada. O fiel que pede à Deus e acredita não ser atendido, não volta mais à igreja porque, para ele, Deus não superou suas expectativas.
Uma consequência dessa subjetividade fechada presente na vida do ser humano, citada pelo Alfonso, é a coisificação das relações interpessoais. Ou seja, as pessoas se moldam ao que querem que ela seja e acaba não sendo fiel à sua identidade própria. Não só as relações interpessoais acabam se deturpando, a relação do homem com a natureza também é