Religião e religiosidade na formação do povo baiano
Colégio: Salesiano Dom Bosco
Disciplina: Religião
Professor: Jorge
Estudantes: Fernanda Barreto e Flávia Lopes
Ano/Turma: 2º ano A
Qual a diferença entre Religião e Religiosidade?
Enquanto, na Teologia Cristã, Religião é um elo (sobrenatural) entre o criador e a criatura; A Religiosidade (especialmente a popular) constrói pontes entre a criatura e o criador.
Um pouco sobre Religiosidade...
A população baiana surgiu da mistura de três grupos humanos: o índio, o africano, que foi trazido contra vontade da África e os Portugueses. Estes grupos não se mantiveram física ou culturalmente separados e após um curto espaço de tempo, a sociedade em formação já possuía tipos caracteristicamente brasileiros resultantes da mistura dos grupos iniciais. O mulato (negro e branco), o cafuzo (negro e índio) e o caboclo (branco e índio) e o resultado de sua mistura, tornaram-se cada vez mais numerosos numa população dominada pelos preconceituosos brancos Portugueses que detinham o poder financeiro e político da colônia.
Cada grupo contribuiu de uma maneira para a modelagem da sociedade em formação dando-lhe características próprias em aspectos físicos e culturais.
Ainda escravos, os negros baianos eram proibidos de cultuar seus orixás, no entanto, podiam realizar manifestações culturais como o canto e a dança africanas. Para os senhores, tais manifestações não passavam de diversão e nostalgia. Para a igreja católica, exposição de primitivismo inofensivo. Para o estado, algo que mantinha separada as nações e controladas as revoltas, já que as reuniões eram de grupos de origem diferentes. No entanto, para os negros, era a manifestação livre de sua religiosidade e de culto aos seus antepassados.
A religiosidade é um aspecto importante na história do povo baiano. A Bahia é um estado bastante religioso, e o catolicismo é classificado como a religião predominante. Entretanto, há uma variedade de religiões, seitas,