Mediação da negociação do programa nuclear iraniano
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
JAQUELINI MENDONÇA RIBEIRO
MANOELA SILVESTRE FERNANDES
PAULA BEZ AZEVEDO
TISSIANA PACHECO PALAORO
MEDIAÇÃO DA NEGOCIAÇÃO DO PROGRAMA NUCLEAR IRANIANO
Tubarão,
2010
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema a recente mediação brasileira da negociação do programa nuclear iraniano. O objetivo é evidenciar a repercussão desta iniciativa brasileira, o histórico do conflito envolvendo o programa nuclear do Irã, bem como a posição diplomática e ideológica brasileira a respeito da questão. O método de pesquisa utilizado foi o bibliográfico. Foram consultados jornais, livros e sites governamentais relevantes. Deve-se compreender este evento atual das relações internacionais visto que há muitas contradições envolvidas nesta questão. O tema do desarmamento nuclear é hoje um assunto de relevância mundial. É fundamental que se compreenda as contradições do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e das relações de poder entre os Estados, bem como a posição, fundamentação legal e o histórico do nosso país em relação a esta matéria.
2. CARACTERIZAÇÃO DO CONFLITO
Segundo a Deutsche Welle (2006), o conflito recente envolvendo o programa nuclear do Irã teve início no fim de 2002, quando uma emissora de televisão dos Estados Unidos divulgou fotos de duas instalações nucleares instaladas no território iraniano. Após essa denúncia, inspetores da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) passaram a supervisionar tais instalações afirmando que o país possuia quantidades suficientes para produzir armas nucleares, embora não haja provas de que tivesse a real intenção de construí-las. (DEUTSCHE WELLE, 2006). De acordo com Sirotsky (2009), em 2003, o então presidente iraniano Katami concordou com a AIEA em suspender o seu trabalho na área nuclear e se submeter à fiscalização da