Religião Egípcia
A religião no Antigo Egito refere-se ao complexo conjunto de crenças religiosas e rituais praticados no Antigo Egito. Não existiu propriamente uma religião egípcia, pois as crenças - frequentemente diferentes de região para região - não eram a parte mais importante, mas sim o culto aos deuses, que eram considerados os donos legítimos do solo do Egito, terra que tinham governado no passado distante.
Este conjunto de crenças foi praticado no antigo Egito desde o período pré-dinástico, a cerca de 3.000 anos a.C. até ao surgimento do cristianismo. Inicialmente era uma religião politeísta por crer em várias divindades, como forças da natureza. Ao passar de séculos, a crença passou a ser mais diversificada, sendo considerada henoteísta, porque acreditava em uma divindade criadora do universo, tendo outras forças independentes, mas não iguais. Também pode ser considerada monoteísta, pois tinha a crença em um único deus, as outras divindades eram neteru, o que podem ser chamados de "anjos de deus", o que seriam vários aspectos de um mesmo deus. No governo de Amenófis IV foi pregado o monoteísmo, porém não durou por muito tempo, pois após a sua morte a religião foi dispensa.
A religião pasou praticada em templos e santuários domésticos. A religião ainda é praticada atualmente, porém por minorias. Okemetismo é uma reconstrução neopagã da religião ainda praticada atualmente.
Divindades
As várias divindades egípcias existentes caracterizavam-se pela sua capacidade de estar em vários locais ao mesmo tempo e de sobreviver a ataques. A maioria delas era benevolente, com exceção de algumas divindades com personalidade mais ambivalente como as deusas Sekhet e Mut.
Um deus poderia também assumir várias formas e possuir outros nomes. O exemplo mais claro é o da divindade solar Rá que era conhecido como Kepra, representado como um escaravelho, quando era o sol da manhã. Recebia o nome de Atum enquanto sol do entardecer, sendo visto como velho e