Características da religião egípcia
Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado. Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça de chacal num corpo de ser humano.
Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas.
No Egito Antigo existiam diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.
Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração.
Mas a verdade é que ninguém tinha certeza do que acontecia depois da morte. Por isso eles se enterravam com suas coisas, como bebidas, comida, objetos pessoais, etc. Dizem que alguns mortos são poderosos, principalmente aqueles que não tiveram tumba. E são capazes de voltar para perseguir os vivos.
Segundo a religião do Egito quando alguém morria era julgado pelo tribunal de Osiris. Lá seu coração é colocado em uma parte da balança e na outra uma pluma de avestruz de Maát, representando a justiça. A pesagem era registrada pelo escriba dos deuses, o deus Thot. Se a balança se equilibrar o morto é conduzido por Osíris para o além. Se isso não acontecer o morto é devorado por um crocodilo, mas parece que o tribunal de Osiris não condenava ninguém ao crocodilo. Todos os egípcios tinham que ser aprovados pelo tribunal de Osiris, até mesmo os reis.
O corpo do morto demorava 70 dias para ser embalsamado, nesse tempo de embasamento os egípcios entravam em um visível luto. As mulheres