Religiosidade Antiga

719 palavras 3 páginas
Religiosidade no período colonial

A religiosidade expressa, mais que as crenças ou práticas, um emaranhado de significados simbólicos que permite entender o universo das idéias e mentalidades, os ritos do cotidiano, as relações sociais e as instituições políticas; enfim, permite entender a alma do povo brasileiro.
No Brasil enquanto colónia portuguesa, a religião foi praticada de diversas maneiras que se diferenciavam de acordo com a cultura e étnica de cada povo. Os escravos africanos, decorrentes de várias regiões da África, chegaram com os seus sistemas religiosos animistas, mas alguns escravos seguiam o islamismo. Os colonos portugueses trouxeram consigo o Cristianismo e com eles a prática evangélica. Práticas como a missionação e a miscigenação das populações e das crenças, resultam em novas práticas religiosas como Catimbó e o Candomblé, que subsistiram até os dias de hoje.
Desde o descobrimento do Brasil, em 1550 até 1822, onde termina o período colonial, teve grande fluxo de emigrantes, vindo a maioria de Portugal com o desejo de enriquecer. A falta de fortuna, juntava-se a falta de formação escolar e muita das vezes de formação moral. Quase sempre, a proveniência social dos colonos era de baixo estrato. Muitos chegaram sem as famílias, como párias sociais e as dificuldades materiais que encontravam á chegada não melhorava a situação. Os colonos se juntavam com as nativas e africanas, pois a escassez de mulheres branca era grande nesta época.
Nos meios rurais, os latifundiários e as suas famílias mantinham a prática religiosa confinada ao seu círculo familiar.
Construíam capelas nas suas propriedades ou reservavam um compartimento da casa para esse fim, separando-se deste modo do resto dos habitantes da região. Esta separação não existia em Portugal e é consequência da situação que se vivia no Brasil colonial: a civilização tinha de ser mantida afastada da barbárie e da selva. Nos centros urbanos, os colégios jesuítas eram os únicos

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