Seleção de Materiais
PROJETO DE SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA SUBSTITUIÇÃO DA SERRINHA DE CORTE DE COLHEITADEIRA DE CANA
B. C. Mafra, N. Manente, N. Z. Borba, T. Santos Jr.
Prof. Dr. Daniel Rodrigo Leiva
29 de agosto de 2013
PROJETO DE SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA SUBSTITUIÇÃO DA SERRINHA DE CORTE DE COLHEITADEIRA DE CANA
Bruna C. Mafra, Natália M. André, Natascha Z. Borba, Tiago S. Junior
1. Introdução:
O processamento da cana de açúcar para a produção de açúcar e etanol é realizado em diversas etapas sendo a colheita a mais onerosa e com elevadas dificuldades operacionais, seja conduzida de forma manual ou mecanizada. Tradicionalmente, no Brasil, o corte e carregamento da cana de açúcar eram realizados manualmente o qual era aliado a anterior queima do canavial para diminuir impurezas, reduzir riscos com animais peçonhentos e aumentar a capacidade operacional [1]. Essa prática ainda não foi totalmente banida e o volume de cana colhido de forma manual chegou a atingir, em 2000, aproximadamente 8 toneladas por dia de trabalho1.
Devido a apelos ambientais e sociais, bem como aumento da demanda e, consequentemente, da produtividade, a A dinâmica de mecanização da colheita de lavouras canavieiras começou a ser fortemente explorada a partir de 2007. Neste ano institui-se o Protocolo Agroambiental para o combate à queima da cana sendo assinado por 90% das usinas do estado de São Paulo, responsável por 60% da produção de cana de açúcar nacional [2]. O volume de cana colhido por colhedora em dezoito horas de trabalho, em média, atingiu 900 toneladas por dia e proporcionou um aumento na produtividade e qualidade da matéria-prima, reduzindo os custos entre 50 e 60% em relação ao custo total da produção agrícola [3].. Entretanto, a mecanização da colheita da cana requer que sejam consideradas algumas especificidades físicas, técnicas e de produtividade, para justificar o uso de máquinas, que