religiao
Este conjunto de crenças foi praticado no antigo Egito desde o período pré-dinástico, cerca de 3000 anos a.C., até o surgimento do cristianismo. Inicialmente, era uma religião politeísta por crer em várias divindades, como forças da natureza. Com o passar dos séculos, a crença se diversificou, sendo considerada henoteísta, porque acreditava em uma divindade criadora do universo, tendo outras forças independentes, mas não iguais em poder a este. Também pode ser considerada monoteísta, pois tinha a crença em um único deus, as outras divindades eram neteru (plural de neter), participantes da criação e manutenção da realidade, mas ainda assim inferiores em poder ao grande Ser supremo. Amenófis IV instaurou o monoteísmo, que feneceu tão logo Amenófis morreu. A religião era praticada em templos e santuários domésticos. Atualmente, minorias ainda cultuam os deuses egípcios antigos, mas em menor escala. O kemetismo, por exemplo, é uma reconstrução neopagã da religião egípcia ainda praticada atualmente.
Índice [esconder]
1 Fontes
2 Divindades
3 Cosmologia e criação
4 Os templos
4.1 O culto nos templos
5 Sacerdotes
6 Ver também
7 Bibliografia
8 Ligações externas
Fontes[editar | editar código-fonte]
As fontes para o estudo da antiga religião egípcia são variadas: templos, pirâmides, estátuas, túmulos e textos. Em relação às fontes escritas, os egípcios não deixaram obras que sistematizassem, de forma clara e organizada, as suas crenças. Em geral, os investigadores modernos centram seu estudo em três obras principais: o Livro das Pirâmides, o Livro dos Sarcófagos e o Livro dos