Relações públicas
No Brasil, o início da era das Relações Públicas aconteceu em 30 de janeiro de 1914, em São Paulo, com a criação de um departamento de RP na antiga The Light & Power Co. Ltda., a concessionária da iluminação pública e do transporte coletivo na cidade.
Na época, a direção da Light, sentindo a necessidade de um setor especializado para cuidar do seu relacionamento com os órgãos de imprensa e com o governo, criou o departamento de Relações Públicas, cuja direção foi entregue ao engenheiro Eduardo Pinheiro Lobo, que durante 19 anos exerceu as funções de diretor de Relações Públicas da Light.
Em 21 de julho de 1954, um grupo formado por 27 estudiosos e praticantes de RP fundou a Associação Brasileira de Relações Públicas – ABRP. Sua primeira diretoria era presidida por Hugo Barbieri, tendo Ubirajara Martins como vice-presidente. A partir disso o Rio de Janeiro, primeiramente, e outros Estados também criaram as suas Seções Estaduais, fazendo parte da ABRP.
O primeiro curso de Relações Públicas do Brasil foi criado em São Paulo pelo Instituto Brasileiro de Filosofia, em 1956, tendo entre os docentes alguns dos mais destacados profissionais de RP, entre os quais Luís Washington Vita e Marcos Pontual.
A evolução da área de Relações Públicas exige cada vez mais dos profissionais de Assessoria de Imprensa.
Os canais tradicionais de comunicação, de caráter unidirecional e reativo, apesar de ainda representarem importante papel no mix de comunicação das empresas, agora fazem parte de uma plataforma muito maior de canais integrados de comunicação, relacionamento e transação empresa-cliente.
Este arcabouço de modelos integrados de relacionamentos abriu e integrou novas possibilidades de atuação, trazendo elementos que, por um lado, aumentaram sensivelmente a complexidade de planejamento e gestão mercadológica, mas, por outro, maximizaram enormemente as potencialidades e possibilidades derivadas da excelência no relacionamento