relações entre o individuo e a sociedade
A relação entre indivíduo e sociedade[editar | editar código-fonte]
Justificativa[editar | editar código-fonte]
O tema da relação entre indivíduo e sociedade aloca-se nas primeiras aulas da disciplina, num primeiro momento onde os alunos deparam-se com um recorte científico ainda não devidamente estabelecido no ensino médio. Devido a isso, e a própria noção individualista vigente (entre outros fatores) em relação aos fenômenos coletivos, supõe-se que os significados vinculados à matéria estão profundamente imbricados ao senso-comum irrefletido. Resulta das suposições anteriores que o professor deve propor-se a estabelecer uma ponte do cotidiano à ciência, de modo que não aprofunde demais o tema, mas que coloque, mesmo que preliminarmente, uma tal visão sociológica que cause certo estranhamento, certo deslocamento na análise do ser humano, este não mais isolado, mas emaranhado em algo denominado sociedade.
As fontes imediatas de suporte são as propostas federais e estaduais, respectivamente, de orientação ao ensino da Sociologia no ensino médio, as quais destacam alguns temas iniciais:
Nota-se a preocupação com a relação indivíduo e sociedade. Entretanto, o recorte é feito de modo a insinuar a localização da pessoa num meio coletivo de modo muito direto e irrealizável num nível prático. Como deve ser explicitada a opção das Ciências Sociais em entender o ser humano em sua dúplice caracterização, já que o ser social é um conceito acadêmico afastado do dia-a-dia?
Segue-se que é importante reconhecer quais pré-noções acerca da relação entre sociedade e indivíduo trarão os educandos, de forma que o professor as utilize como substrato para a emergência da ciência sobre o senso-comum. Desses pré-julgamentos, enfatiza-se: a sociedade enquanto somatória simples de indivíduos isolados; um objeto de estudo de difícil delimitação (se comparado à história e à psicologia, por exemplo, difusamente reconhecidos no meio público) ciência vinculada à movimentos