relação escola e sociedade
Por: FABEULE SIMONE BEHLING
INTRODUÇÃO
O mundo do qual fazemos parte e, no qual, exercemos, talvez, a mais árdua das profissões – a de educador – está em constante e quase desenfreado desenvolvimento.
Atualmente, nada mais pode ser considerado “novo” ou “revolucionário” pois a cada instante surgem novas tecnologias que transformam nosso dia a dia e nos tornam dependentes destas inovações.
Por que então nossas escolas continuam acreditando que os conteúdos não têm que acompanhar estas mudanças? Por que aquilo que nós aprendemos em nossa formação inicial ainda é a mesma coisa que nos é exigido “ensinar” a nossos alunos, imersos num mundo em constante evolução? E o pior, por que acreditamos que nossos conteúdos disciplinares ultrapassados frente a essa avalanche de informações às quais eles estão expostos cotidianamente, vão atraí-los e motivá-los à construção de seus conhecimentos?
Este mundo, que atribui a cada dia novas tarefas à escola, exige que a escola e seus agentes – professores, funcionários, pais, alunos – reflitam, reconstruam o espaço escolar de modo a receber e compartilhar todas essas inovações, tornando os discentes seres competentes diante da sociedade que os receberá e que se encontra em constante mudança.
DESENVOLVIMENTO
Para início de conversa, retomo Jean Piaget (2006) que afirma que educar é adaptar o indivíduo ao meio social ambiente (p.154). Logo, a escola moderna deve ser capaz de conciliar e utilizar, tanto as tendências próprias que a fase infantil apresenta quanto à atividade espontânea que é inerente ao desenvolvimento mental para auxiliar as crianças a desenvolverem seu potencial, sem que se crie, com isso, um sistema de exclusão ou de seleção. O currículo da escola moderna deve proporcionar em igual escala as condições para que todos se desenvolvam como cidadãos em potencial.
Para Piaget, a escola ativa deve fazer com que os infantes se interessem e queiram tudo o que