Relação entre psicologia e justiça.
1) O que você entende da relação entre justiça e psicologia?
Acredito que o estudo combinado entre o direito e a psicologia seja o exercício da justiça sobre o olhar do psicólogo. Já que o direito aplica as normas que garantem a convivência social dos seres humanos e a psicologia estuda o comportamento dos mesmos. Por exemplo, um sujeito cometeu um crime, o que é que o levaram a cometer tal ato, quais atitudes devem ser tomadas... Até para fazer com que a pena corresponda a gravidade da infração. É necessário conjugar as duas ciências, em termos multidisciplinares, não se pode pensar em direito de família sem o ramo da psicologia (por exemplo, o compartilhamento da guarda de uma criança). Assim como o psicólogo deve ter um entendimento das leis para que possa trabalhar melhor o material e os métodos com seu cliente. O criminoso muitas das vezes levado pela compulsão (estudado pela psicologia) de cometer a transgressão, não é o resultado de uma vontade simples, o sujeito não sai de casa disposto a matar, ás vezes ele é compelido por razões emocionais subjetivadas, além das questões objetivas da sociedade, como o ambiente externo, que podem levá-lo ao crime. A psicologia não tem o papel de fazer um amortecimento da responsabilidade do indivíduo. Pelo contrário, na verdade quando você convida e convoca o individuo para amadurecer ele torna-se muito mais responsável pelos atos que ele produz. A utilização da psicologia na justiça é uma técnica de intervenção para solução de um conflito, que é o que o direito busca fazer, o psicólogo se posiciona a respeito do processo fazendo uma “avaliação psicológica” do sujeito, que se transforma em um documento que inserido no processo ganha força de prova. Prova que a formalidade do