Relação entre desamparo aprendido e o modelo clinico comportamental da depressão
Universidade Estácio de Sá
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RESUMO
As primeiras pesquisas da depressão foram feitas por um pesquisador chamado Martin Seligman (1967) que junto de seus colaboradores fizeram um experimento que tinha como objetivo ensinar cães a fugir de choques pulando uma cerca, caso eles conseguissem pular a cerca o choque era desligado automaticamente, caso não, eles levavam um choque. O problema que começou a acontecer nesse experimento é que alguns cães não conseguiam pular a grade e também não reagiam ao choque que recebiam como se estive desistido de lutar, com essa pesquisa esse fenômeno teve o nome de desamparo aprendido. A partir dessa situação Seligman passou a buscar entender outras situações onde as pessoas não se mobilizam para mudar contextos que são prejudiciais a ela, não que Seligman estudou todos os ambientes, mas há algumas situações que isso se aplica muito bem. Através de sua pesquisa foi comprovado que a história de vida de cada individuo pode interferir na prevenção contra o desamparo aprendido e além disso quando o desamparo aprendido já instalado seja revertido, ajudando o individuo a fazer a análise funcional de seus comportamentos, podendo ter novas aprendizagens e vivendo melhor.
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Não há como realizar uma relação entre o desamparo aprendido e a depressão sem antes pesquisar cada um de forma isolada. Aqui irei utilizar a visão comportamental do modelo clinico da depressão para realizar a vinculação, pois para mim desta maneira há sentido.
Desamparo aprendido
O desamparo aprendido sugere que esse padrão de comportamento resulta de uma experiência de incontrolabilidade do ambiente pelo organismo. Investigações experimentais tem produzido evidencias da dificuldade de aprendizagem que após exposição a uma condição de