Desamparo Aprendido
O desamparo aprendido tem sido referido como sendo um modelo animal de depressão. Sua hipótese tradicional afirma que sujeitos submetidos a estímulos aversivos incontroláveis desenvolverão dificludades de aprendizagem, diminuindo a frequência de atividade.Essa análise historicamente apresentou certa dissonância com o modelo clínico que afirmava que alguns comportamentos aumentavam de frequência durante o episódio depressivo. Contudo, algumas pesquisas mostraram que os sujeitos pré- expostos aprendem a resposta de fuga, a depender das propriedades da contingência de teste como a contiguidade da consequência e o controle discriminativo. Esses dados impulsionaram a formulação de uma nova hipótese funcional para o procedimento experimental.
Relacionando o conceito de depressão e desamparo aprendido
Observa- se que a depressão e desamparo aprendido têm sido temas muito discutidos e que estão de alguma forma relacionados.Portanto, depressão na linguagem corrente, tem sido empregada para designar tanto um estado afetivo normal (a tristeza), quanto um sintoma, uma síndrome e uma (ou várias) doença(s).
Enquanto sintoma, a depressão pode surgir em mais variados quadros clínicos, entre os quais : transtorno de estresse pós- traumático, demência, esquizofrenia, alcoolismo, doenças clínicas,etc.Pode ainda ocorrer resposta a situações estressantes, ou circunstâncias sociais e econômicas adversas.
Enquanto síndrome, a depressão inclui não apenas alterações do humor (tristeza, irritabilidade, falta da capacidade de sentir prazer, apatia), mas também uma gama de outros aspectos, incluindo alterações cognitivistas, psicomotoras e vegetativas (sono, apetite).
Finalmente, enquanto doença, a depressão tem sido classificada de várias formas, na dependência do período histórico, da preferência dos autores e do ponto de vista adotado. Entre os quadros mencionados na literatura atual encontram-se: transtorno depressivo maior, melancolia, distimia, depressão integrante