Depressão
Em geral, as classificações satisfazem os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM -IV-TR, 2002) e Classificação
Internacional de Doenças (C ID -10, 1992). Embora a depressão esteja entre os transtornos mais comuns da atualidade, ela tem sido registrada desde a antigüidade. Descrições podem ser encontradas em muitos documentos antigos. Atualmente tanto a (C ID-10) como o (DSM -IV) caracterizam a depressão como um conjunto de sintomas que incluem humor deprimid o, tristeza, desesperança, perda de interesse e prazer por atividades anteriormente satisfatórias e diminuição da energia, levando a uma importante falta de ânimo que interfere na vida do indivíduo. Lafer (2000) explica que, embora seja mais típic o o sentimento de tristeza, nem todos os clientes relatam a experiência subjetiva de tristeza como principal sintoma. Muitos relatam como principal sintoma a perda da capacidade de experimentar prazer nas atividades em geral, e redução do interesse pelo am biente, caracterizado pela sensação de fadiga ou perda de energia. Moreno (2003), dentre outros teóricos, ressalta que o quadro clínico da depressão pode ser entendido através das alterações que afetam tanto o humor, a psicomotricidade, as funções cognitivas e as funções vegetativas . Quanto às alterações que afetam o humor as mais comuns são a sensação de tristeza intensa e duradoura, auto desvalorização e
sentimento de culpa. Tudo para o indivíduo deprimido parece fútil e sem importância. A credita não ter mais a capacidade de sentir prazer ou alegria na vida. Pode também apresentar humor irritável, ansioso ou exaltado, marcado pela desproporcionalidade com que se apresenta ante o estímulo e permanece assim mesmo com a retirada do estímulo e
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algumas vezes mesmo sem um estímulo que o justifique (Moreno, 2003 e Lafer, 2000). A psicomotricidade é marcada pelo retardo ou lentificação (quando extremada podem se apresentar como estupor). A psicomotricidade é marcada pela