relação entre as formas de avaliação das políticas sociais, programas e projetos
Boschetti, afirma que para uma efetiva avaliação de políticas é necessário partir do entendimento de que com o surgimento das políticas sociais no Brasil na década de 70 o Estado que não é neutro cumpre papel de legitimador da acumulação do capital que é socialmente produzido, garante à burguesia a “redução de custos da reprodução da força de trabalho e também da legitimação da ordem capitalista” através do consenso, já explicitado por Gramisc.
Esse movimento de surgimento das políticas sociais significa, também, conquista resultante da luta da classe trabalhadora que garante melhorias nas condições de vida desta, assim como da efetivação de uma maior distribuição de renda, nos casos em que as políticas são financiadas pelos empregadores, ou seja, se são progressivas e não as que oneram os trabalhadores em seu caráter regressivo. Assim, tal avaliação deve partir de pressupostos anteriores a características de instrumentalidade, ou seja, efetividade, eficácia e eficiência.
Sendo essas características de avaliação de políticas sociais indicadas por Arretche, onde a autora afirma que uma avaliação é sempre emitida a partir de concepções e valores, isso quer dizer que o avaliador partindo de determinada vertente teórico metodológica não avaliará a política de maneira neutra, o que pode levar a direcionamentos de resultados em ocasiões em que os resultados favorecem os desfavorecem determinada classe. A autora afirma, ainda, que há a necessidade de instituições sem vinculações que permitam uma real e imparcial avaliação dos planos, programas e projetos vigentes, em vigência e que pretender ser implantados.
Desta forma, essas reflexões contribuirão para meu