Relaçoes humanas
A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos como conseqüência imediata das conclusões obtidas na Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração.
A Escola das Relações Humanas é o grande contraponto às teorias de Taylor e Fayol, por afirmar que o trabalho é uma atividade grupal e que os indivíduos têm motivações não econômicas (psicológicas) para o trabalho. A teoria das Relações Humanas só ganhou expressão após a morte de Taylor, a partir do início da década de 30.
A partir da Abordagem Humanística, a Teoria Administrativa sofreuuma verdadeira revolução conceitual, transferindo a ênfase do pensamento administrativo dos processos (Taylor) e da estrutura (Fayol) para as pessoas que trabalhavam na organização.
Seu surgimento deve-se em grande parte ao desenvolvimento da Psicologia, bem como às modificações ocorridas no panorama social, econômico e político da época, com destaque para o advento da Grande Recessão dos anos 30, que forçou as empresas a redefinirem seus conceitos de produtividade.
A Teoria das Relações Humanas surge a partir dos seguintes fatores: • A necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano; • O desenvolvimento da psicologia e da sociologia no início do século XX;
• As conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo.
A Transição: Follet e Barnard
Já a partir do início do século, diversos autores questionaram os conceitos da abordagem clássica de Taylor e Fayol, sendo que os mais expressivos foram Mary Parker Follet e Chester Barnard. Suas obras representam a transição entre a escola Clássica e Científica e a escola das Relações Humanas.
Para muitos estudiosos, a visão de Mary Parker