Relatório sobre Restauração e Conservação de obras de Arte
Nos dias 03/07/2013 e 10/07/2013, do período das 19h30 às 21h, foi ministrada a palestra “Elementos da Conservação e Valorização do Patrimônio Histórico Artístico” pelo historiador da arte Simoni Floridia, que mostrou o quanto é importante a valorização e conservação dos bens e patrimônios culturais, e o papel crucial do historiador da arte em situar o bem cultural em sua determinada época e sua preservação adequada.
A obra de arte subdivide-se em propriedade histórica e propriedade estética. A primeira, que é quando mostra algo que represente a história do homem, a segunda quando se manifesta por si mesma e não como uma forma de expressar a história de outros tempos. Porém para caracterizar a obra entre um desses conceitos, é essencial que haja a pesquisa prévia e os cuidados condizentes, a partir disso, aconteceu a primeira Convenção de Patrimônio da Humanidade em 1972, e posteriormente, foi criado o Código de Bens Culturais, em 1998.
O Código de Bens Culturais, define como bem cultura no Artigo 1: todos os tipos de bens, materiais, imateriais com valor de civilização. O Artigo 2 visa proteger o patrimônio cultural de todas as formas, no Artigo 3, a valorização propõe-se mostrar a importância do patrimônio e os meios para deixá-lo acessível a todos. No entanto, é necessário que haja um conhecimento adequado sobre: a localização, a pesquisa histórica, leitura histórica artística, química, restauração, legislação, administração e outras disciplinas (geologia, história, etc), para que o bem cultural não seja, de alguma forma, descaracterizado de sua época ou deteriorado por qualquer causa.
De acordo com Enrico Castelnuovo, outro fator importante para a identificação da obra, é a leitura estilística ou formal, que é feita com base nos elementos artísticos. Simoni Floridia citou o exemplo de uma Igreja localizada na Sicília, Itália, que continha pinturas da época do Império Bizantino, do Império Romano e do Gótico, além de outras que não foram