relatório sobre práticas de leitura
Seminário sobre Práticas de Leitura
Interna ( X ) Externa ( )
Data ou período de realização: 08/06/2009
Vínculo com a temática: ( X ) direto ( ) indireto
Carga horária: 02 Horas (X) documentada ( ) não documentada
Num panorama geral, o texto nos leva a refletir sobre a necessidade da participação mútua no processo de formação do leitor, e que podemos estender para qualquer proposta que envolva a produção de sentidos em sala de aula, seja na leitura ou na produção oral e escrita. Assim, poderemos pensar numa prática da língua contextualizada, baseada na aproximação do saber lingüístico com o uso da linguagem.
É preciso ver que o aprendizado das modalidades cultas da linguagem só será eficiente na medida em que habilitar o aluno a produzir textos com ela, reconhecê-la quando frente a ela e, mais importante ainda, a perceber as ocasiões oportunas de sua utilização.
A prática textual na escola, por vezes confusa, conduz o educando a uma experiência desapontadora perante o universo da escrita, como se ele fosse portador de uma não competência textual, responsabilizando-o por seu fracasso no mundo textual, deixando de levar em conta a presença dos vários sujeitos envolvidos no trabalho com a linguagem, e induzindo ao fracasso instalado como uma constante na relação com o livro.
“Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem.
E interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiência tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam.