Relatório: Filme Hotel Ruanda
LUANA SOPHIA PEREIRA SANTOS
RELATÓRIO “HOTEL RUANDA”
ARACAJU
2013
Desde a partilha da África depois da Primeira Guerra Mundial, o continente experimentou o caos, quando tribos nativas que viviam separadas foram colocadas unidas em um único território. Guerras civis e massacres foram as consequências de tal união, isso é mostrado no filme “Hotel Ruanda”.
O caso selecionado pelo filme é o das tribos Hutus e Tutsis que possuem um ódio interminável uma pela outra, tal aversão culminou em inúmeros massacres sendo um dos mais conhecidos no mundo o “Grande Massacre”, um ato de genocídio ocorrido em Ruanda no ano de 1994, em que aproximadamente 800 mil Tutsis foram mortos. O personagem principal dessa história é Paul Rusesabagina que abrigou 1.268 refugiados Tutsis no hotel “Mille Collines”, em que trabalhava, protegendo-os durante o massacre.
A dominação europeia foi um dos maiores agravantes da discórdia entre Hutus e Tutsis. Inicialmente, Tutsis e Hutus viviam em suas atividades separadas, os primeiros geralmente dedicados a pecuária e Hutus à agricultura, “conviviam” de uma maneira relativamente pacífica. A chegada belga no país criou uma hierarquia cruel entre as duas raças, baseando-se em teorias evolucionistas preconceituosas, subjugaram os Hutus aos Tutsis, pois estes eram constituídos de pessoas com a pele mais clara e traços mais semelhantes aos europeus, o que levou aos belgas considerá- los mais avançados e detentores do direito de dominar os de pele mais escura e traços mais “grosseiros”, os Hutus.
“[...] no período anterior à dominação belga, Ruanda era conhecida por sua coesão nacional, os nativos queriam unir-se em um único povo.
Porém, os colonizadores aceitaram a absurda hipótese hamítica e a abraçaram, dividindo a nação, fazendo-a lutar consigo mesma. A única forma de colonizar que a
Bélgica conhecia era através da violência e assim o