Hotel Ruanda
RELATÓRIO DO FILME HOTEL RUANDA
Declarada a independência de Ruanda no final da década de 50, dar-se início a uma retirada dos europeus, e então é a partir daí que começa o primeiro grande conflito entre os Tutsis e Hutus. Historicamente o genocídio ocorrido em Ruanda, teve seu ponto de partida quando seus então colonizadores belgas alteraram o meio natural de uma comunidade com um discurso que consistia na pregação de uma etnia superior, elevando assim os Tutsis como povo que pertencia a nobreza e que por sua vez tinham direito ao acesso a educação secundária e postos no governo, tudo baseado em um discurso racista. No início do século XX, esse tipo de explicação já percorria a vida dos Tutsis, instigando assim uma idéia que buscava sobrepô-los em aspectos físicos e por serem minoria naquela sociedade, considerando, portanto sua superioridade. A história do filme é o episódio vivido pelo administrador do hotel belga quatro estrelas “Milles Collines”, localizado na capital do país. O protagonista do filme, Paul Rusesabagina era hutu, a etnia dominante que iniciou a campanha para eliminação física da oposição politica dos tutsis. Porém, sua mulher era tutsi. Ele se tornou um grande herói ao abrigar cerca de 1.200 pessoas que assim como sua mulher eram tutsis, contando apenas com sua coragem para isso, depois que as forças da ONU se recusaram a intervir no conflito. O conflito que teve seu começo com a morte, em um suposto atentado aéreo no aeroporto de Kigali, dos presidentes de Ruanda e do Burundi, Júvenal Habyarimana e Cyprien Ntaryamira respectivamente, ambos hutus; ceifou a vida de milhares de pessoas em menos de cem dias e obrigou outras tantas a se refugiar nos países vizinhos. O filme denominado Hotel Ruanda conta a história do preconceito vivido pela sociedade africana e ignorado pelas autoridades como um grande problema, assim se deu o genocídio de milhares de pessoas simplesmente pela visão