Relatório Fermentação
1. Introdução
Os processos de fermentação já eram utilizados pelo homem há cerca de dez mil anos. Muitas bebidas eram fabricadas pelos antigos egípcios, germanos e israelitas. Embora as bebidas alcoólicas sejam diferenciadas por suas propriedades, tais como suas matérias primas e diferentes teores alcoólicos, todas elas têm uma origem básica comum, isto é, todas derivam de um processo bioquímico denominado fermentação alcoólica. A fermentação alcoólica é um tipo de reação química realizada pela ação de microorganismos (leveduras) sobre os açúcares, produzindo etanol e gás carbônico (FERREIRA 1999)
A fermentação é um processo de obtenção de energia utilizado por algumas bactérias e outros organismos. Ele ocorre com a quebra da glicose ou outros substratos como o amido, em piruvato, que depois é transformado em algum outro produto, como o álcool etílico e lactato, definindo fermentação alcoólica e láctica a fermentação também pode ser butírica, oxálica, acética. Este tipo de obtenção de energia não necessita do oxigênio como aceptor final de elétrons. Por isso, é chamada de respiração anaeróbica. Porém, ele é dezoito vezes menos eficiente em termos de energia, gerando apenas dois ATPs por molécula de glicose.
Um dos três destinos do piruvato produzido na glicólise depende do tipo de microrganismo e das rotas metabólicas. No caso da levedura, o piruvato é convertido em etanol e CO2 em um processo de dois passos. Na primeira reação, o piruvato sofre a descarboxilação em uma reação irreversível catalisada pela enzima piruvato descarboxilase. Na segunda reação, devido a ação da enzima álcool desidrogenase, o acetaldeído é reduzido a etanol, na presença do NADH. O NADH é um transportador de elétrons hidrossolúveis que se associam reversivelmente com as desidrogenases. Portanto, a levedura transforma glucose em etanol e CO2, e não em lactato (LEHNINGER et al, 2000).
Antigamente, utilizavam-se bactérias somente para a