Relatório de Residuários
Estação de Tratamento de Esgoto
Prática 04 – 22 de maio de 2009
Nilópolis, 05/06/2009
1. RESULTADOS E DISCUSSÃO
1.1 Temperatura:
A fim de se ter certeza que os valores observados de temperatura no afluente e efluente da estação de tratamento condiziam com a realidade, medimos a temperatura que o termômetro mostrava em temperaturas já conhecidas. Para facilitar esse processo, usamos as temperaturas de fusão e ebulição da água, que além de serem números exatos, são largamente conhecidos e confiáveis.
Tabela 1.1.1 – Calibração do termômetro
Ponto
Temperatura (°C)
Ponto de fusão
0,1
Ponto de ebulição
101
Com esses dados, pode-se comparar os valores reais com os observados nos pontos de fusão e ebulição, criar um gráfico e estabelecer uma equação da reta, que matematicamente levará ao resultado real de temperatura que o termômetro em questão mede, a partir do observado.
Gráfico 1.1.2 – Curva de calibração do termômetro em função das temperaturas reais e observadas
Com posse desses dados, é possível medir as temperaturas observadas para afluente e efluente e usar a equação da reta para calcular os valores reais de temperatura para afluente e efluente:
Medição das temperaturas
Temperaturas observadas: Afluente = 26,5°C Efluente = 26,0°C
Temperaturas reais calculadas após a calibração
Valores reais medidos através da equação: y = 1,009x + 0,1
Tabela 1.1.3 – Temperaturas corrigidas
Amostra
Temperatura (°C)
Afluente
26,16ºC
Efluente
25,67ºC
Como temperatura não é um parâmetro passível de qualquer alteração pelos microorganismos, não é necessário o cálculo da eficiência. É um parâmetro importante, pois se a temperatura estiver muito alta, as reações acontecerão mais rapidamente, acelerando o processo de degradação química. Por outro lado, temperaturas altas ou baixas diminuiriam o processo biológico,