Relatório de Química Geral Prática
Soluções são misturas homogêneas, isto é, monofásicas. Estas, por estarem presentes ativamente em nosso cotidiano, sempre instigarão o homem ao estudo da mesma, visto que, vivemos mergulhados numa solução gasosa, consumimos uma solução liquida, ambas essenciais a vida, utilizamos soluções sólidas e nem percebemos isso. [1]
O ar que respiramos desde que isento das partículas de poeira constitui uma solução gasosa formada fundamentalmente por cinco componentes: N2, O2, Ar, CO2 e H2O (vapor). Grande parte dos produtos que nós utilizamos no dia-a-dia está em solução. É o caso dos remédios, materiais de limpeza, das bebidas em geral e de um número enorme de substâncias utilizadas no comércio e na indústria.
Grande parcela dos métodos de análise química passa pelo preparo de soluções. Por isso, é fundamental ficar a par dos diversos modos de expressar a concentração das soluções, saber trabalhar corretamente com a balança analítica e com as vidrarias utilizadas no preparo de uma solução e fazer os cálculos necessários para o seu preparo.
Define-se dispersão como uma mistura entre duas ou mais substâncias. Uma dispersão é constituída de duas porções: dispersante e disperso. A porção da dispersão em maior quantidade é chamada de dispersante, e a porção da dispersão em menor quantidade é chamada de disperso. [2]
As soluções se diferenciam inicialmente quanto a dois fatores principais: fase de agregação e condutibilidade elétrica. Elas também podem ser classificadas segundo a relação existente entre a quantidade de solvente quanto insaturadas, saturadas e supersaturadas. E ainda é comum, classificar as soluções em diluídas ou concentradas, considerando a proporção entre soluto e solvente.
Quanto ao tamanho, a solução é denominada verdadeira quando as partículas dispersas são menores que 1 nm. Como exemplo, temos água e sal, água e açúcar, água e álcool. Se o tamanho das partículas estiver entre 1 e 100 nm, pode-se denominar esta solução de