Relatório de prática história
Em visita de prática realizada no dia 10/06/2012, ao Museu do Índio Tücuna, tive a oportunidade de fazer anotações, através das peças e dos materiais explicativos (com livros da história da instituição), acerca da cultura e do cotidiano do Índio Tücuna.
O museu mantém sob o seu zelo objetos de uso pessoal, como chapéus, laços utilizados para a caça, bolsas, materiais utilizados na confecção de vestimentas (fio de Tucum, árvore nativa da Região Amazônica), além das mascaras e fantasias utilizadas em rituais e ocasiões especiais.
O museu constituiu-se a partir de uma pesquisa realizada entre 1966 e 1979, pela Artista Plástica e Antropóloga, Jussara Grubber. Após o processo de pesquisa, o material, que futuramente constituiria o acervo do museu do Índio Tücuna, foi adquirido em 1981 pela Pontífica Universidade Católica do Rio Grande do Sul(PUC/RS) de Porto Alegre, que repassou, finalmente, o acervo, para a Instituição Evangélica de Novo Hamburgo.
Como consta no caderno de visitas do Museu, a sua fundação deu-se em 25 de setembro de 1981, após uma solicitação de verba junto ao Governo Federal, na direção do Professor Ernest Sarlet.
Nos anos 1980 organizou-se diversas expedições ruma à Tríplice Fronteira a fim de pesquisar a Tribo Tücuna. Assim, o museu, também, passou a receber doações de pessoas que compravam peças Tücuna na Amazônia. As relações exercidas entre o povo Tücuna e o “homem branco” começaram a afetar e a modificar os costumes das tribos. Um exemplo é a confecção de flechas, que eram feitas com pontas de madeiras, mas que, ao firmar contato com a comunidade local, as tribos começaram a confeccioná-las com pontas de metal, visando a venda das lanças. O Tücuna começa a sofrer culturalização.
O acervo do museu passou a receber artigos arqueológicos de Santa Cruz, em 1993. Dentre esses estão: pedras, brinquedos de criança, ossos humanos, ferramentas de corte.
As peças dos trabalhos de artesanato,