Pooosologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG

CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – CFP

UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS DA VIDA

CURSO DE MEDICINA

DISCIPLINA SAUDE DA FAMILIA E COMUNIDADE V

ROTEIRO PARA ESTUDO DIRIGIDO

Caderno de Atenção Básica n° 16 – Diabetes Melitus

Estudantes:

1) No tocante à organização de um serviço de Atenção Primaria à Saúde no cuidado integral ao paciente portador de Diabetes Melitus, que ações devem ser desenvolvidas e qual a relação destas com os princípios da APS (porta de entrada, integralidade, longitudinalidade e coordenação do cuidado)?

Resposta

2) Como é feito o rastreamento para o Diabetes Melitus tipo 2? Existe um protocolo padrão? O que devo considerar para realizar o rastreamento?

Resposta

O rastreamento

Quando o indivíduo tem alto risco para apresentar DM, o rastreamento é realizado com exame laboratorial de glicemia de jejum e/ou teste de tolerância à glicose. Assim, haverão casos confirmados como portadores de diabetes, casos que apresentarão alteração na regulação glicêmica (tolerância à glicose diminuída ou glicemia de jejum alterada), indicando maior risco de desenvolver diabetes.

Não há um protocolo padrão para se estratificar o grau de risco. Sendo indicado realizar o rastreamento para DM2 em pessoas assintomáticas que apresentem vários fatores de risco para a doença. E como fatores de risco temos: idade maior que 45 anos; sobrepeso (IMC >25); obesidade central (cintura abdominal >102 cm para homens e >88 cm para mulheres); antecedente familiar (1º grau) de diabetes; hipertensão arterial (> 140/90 mmHg); HDL-C < 35 mg/dL e/ou triglicerídeos >150 mg/dL; história de macrossomia ou diabetes gestacional; diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos; doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida. Caso os resultados do rastreamento sejam normais, é ideal que se repitam os exames a cada 3 a 7 anos a depender das

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