Relatório de aula prática
Introdução
As esponjas (Filo Porífera) são animais bentônicos sésseis (fixos no substrato). Possuem uma fisiologia bastante simples na sua construção. Utilizam células flageladas chamadas coanócitos para promover a circulação da água através de um sistema de canais exclusivo do filo, são geralmente sustentadas por um esqueleto mineral formado por espículas, que são estruturas de sílica ou carbonato de cálcio cujo tamanho pode variar de poucos micrometros a centímetros. Existem no entanto diversas variações, em algumas este esqueleto pode ser constituído por calcáreo maciço, naquelas que são chamadas esponjas coralinas. Em outros, conhecidas como esponjas córneas, por fibras de espongina, uma proteína do tipo do colágeno. A definição simples que é geralmente mais aceita para este grupo é: "Animais filtradores e sedentários, que se utilizam de uma única camada de células flageladas para bombear água através de seu corpo"
Objetivos:
Identificar o tipo de espícula na esponja a ser observada.
Materiais:
Microscópio Olympus CX 21
Lâminas contendo fragmento de esponja
Lamínula
Ácido Clorídrico 5%
Hipoclorito
Métodos:
1º Momento: Observação do fragmento da esponja sobre a lâmina no microscópio.
2º Momento: Adição de Hipoclorito na lâmina e observação da reação da mesma.
3º Momento: Adição de Ácido Clorídrico 5% e observação através da lamínula sobreposta.
Resultados:
Observa-se então após a utilização água sanitária (hipoclorito de sódio) para remover todo o material orgânico, a espícula de carbonato pode ser observada, chegamos a esse resultado pelo formato da mesma e pois espículas silicosas apresentam seis raios.
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Foto 1: Fragmento de esponja com adição de hipoclorito.
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Foto 2: Fragmento de esponja com adição de ácido clorídrico 5%.