Relatório da vivência da prática de estagio
Segundo Freire (FREIRE, 2006, p.388), “a paz se cria, se constrói na construção incessante da justiça social”. Seguindo este pensamento, enquanto educadores, devemos conhecer a comunidade, suas condições reais, seus conflitos para, através do diálogo, chegar ao consenso, a tolerância e aos valores que nos levem a construção de uma cultura de paz. Realizei este segundo estágio com crianças do segundo ano (entre sete e oito anos de idade). Encontrei neste grupo uma ótima receptividade, pois são crianças inteligentes e sua professora titular possui grande capacidade e formação o que me trouxe ótimos momentos de aprendizagem confirmando as palavras de Freire quando nos diz que: “Todos nós sabemos de alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”. Em meu primeiro dia da aula entrei em sala um pouco insegura, me apresentei, conversei com as crianças e lhes expliquei o porquê de minha presença. Também conversamos sobre o assunto de nossos próximos dez dias juntos: Estudar as plantas, suas partes e sua importância. Inicialmente fiz uma sondagem sobre os conhecimentos que já traziam referentes ao assunto. Em seguida cada um escolheu uma figura das plantas colocadas dentro de um envelope fechado e conversamos sobre suas características e utilidades. Segundo Vygotsky (1991),”O ponto de partida para a aprendizagem deve ser aquilo que a criança já sabe, levando-a a entrar no caminho da análise intelectual, da comparação, da unificação e do estabelecimento de ralações lógicas. A aprendizagem depende das características individuais de cada aluno, que corresponde grande parte das experiências que viveu”. Um bom momento de aprendizado foi a confecção do cartaz em papel pardo de uma grande árvore onde as crianças colaram folhas de árvores recolhidas nos arredores da escola e também cascas representando o caule. Com a participação de todos, compreenderam quais as partes das