Relatório Cristalização AAS
Campus Bagé-RS
Curso de Engenharia de Alimentos
RELATÓRIO DE PRÁTICAS NO LABORATÓRIO
(Experimento nº 09: Preparação e purificação do ácido acetilsalicílico)
Autores: Clóvis Balbinot Filho Lucas Simões Duarte
Disciplina: Química Orgânica Experimental
Ministrante da disciplina: Prof. Nilo Eduardo Kehrwald Zimmermann
Bagé, 16 de abril de 2013
1. Introdução
O ácido acetilsalicílico (AAS), conhecido popularmente como aspirina, é uma substância sólida de origem alemã, que foi sintetizada pela primeira vez pelo químico Felix Hoffmann em 1893, e, posteriormente patenteada pela Bayer em 1899. É um famoso fármaco analgésico, antipirético e anti-inflamatório comercializado no formato de tabletes, que são compostos de ácido acetilsalicílico prensado com uma pequena quantidade de material ligante. É, provavelmente, o medicamento mais conhecido e mais vendido no mundo, milhões de pessoas já se utilizaram da aspirina para diminuir dores e baixar a febre. Estima-se que já tenha sido consumido 1x1012 tabletes de aspirina. A cada ano, 50.000 tabletes de aspirina são vendidos mundialmente - isto sem contar as outras formas com que o AAS aparece no mercado, quer seja em outras marcas da aspirina ou, ainda, com outros analgésicos, cafeína ou vitamina C1. Algumas propriedades de relevância do medicamento são mostradas na Tabela 1.
Tabela 1. Algumas propriedades do ácido acetilsalicílico.
Fórmula molecular
C9H8O4
Massa molar
108,57 g/mol
Densidade
1,39 g/cm³
Ponto de fusão
135 ºC
Ponto de ebulição
140 ºC
Solubilidade em água
4,6 m/mL (20 ºC)
(Fonte: Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAnloAC/sintese-aas> acesso em 12/04)
Hoje, o maior uso da aspirina é no combate de cardiopatologias e doenças cardiovasculares. Além disso, a aspirina é utilizada no tratamento de câncer, diabetes, mal de Alzheimer, entre outros. A aspirina pode ser preparada pela reação entre o ácido salicílico e o anidrido acético como