Síntese e caracterização do aas

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
- CEFET/MG

Bacharelado em Química Tecnológica

Relatório De Purificação E Caracterização Do Ácido Acetilsalicílico (AAS)

Disciplina: Laboratório De Química Geral
Docente: Emerson
Discente: Lucas Alves Leal

Belo Horizonte, 07 de Abril de 2013

Resumo

Com o intuito de se obter ácido acetilsalicílico (aas) puro a partir de comprimidos de aspirina comercial, realizaram-se os processos de dissolução, filtração a quente, cristalização, filtração a vácuo e recristalização com dois destes comprimidos, caraterizando-se os compostos obtidos nesses processos através de testes em solução de iodo-iodeto.

1 – Introdução

O ácido acetilsalicílico (AAS), o ingrediente ativo da aspirina é a forma comercial sintetizada de um composto que ocorre naturalmente, o salicinato de metila, encontrado na planta Willow Tree, comum na Europa e EUA. Ele foi descoberto no dia 10 de agosto de 1897, por Felix Hoffmann, jovem químico que trabalhava na Bayer, na Alemanha. Hoffmann procurava um analgésico para as dores reumáticas de seu pai e acabou por encontrar o analgésico que logo se tornaria o mais consumido no mundo todo. O AAS é estável no ar seco e se apresenta em forma de cristais descoloridos ou brancos, em pó, com fórmula molecular C9H8O4 e peso molecular de 180,2g. Suas propriedades antiinflamatórias resultam da habilidade da droga em inibir a síntese de certos mediadores químicos (prostaglandinas) que, sob certas circunstâncias, são produzidos e provocam inflamações, com dores conseqüentes. Uma vez que a aspirina não é composta somente de seu princípio ativo, são necessários alguns processos para se obter o AAS a partir do comprimido comercial. Dentre esses processos encontram-se a dissolução, a filtração a quente, a cristalização, a filtração a vácuo e a recristalização. A cristalização é usada para a obtenção de cristais de certas substâncias, auxiliando na purificação e separação de