Genética molecular
Em 1866 Mendel descreveu os genes através dos seus efeitos finais tais como os fenótipos. Pelos experimentos de Mendel, e de outros pesquisadores, ficou definido que os genes levam a informação genética de uma geração para outra e, apesar de não ser visto ou delimitado fisicamente, deveriam apresentar as seguintes propriedades: Replicação: processo que permite ao gene produzir outras unidades iguais a si próprios.
Transcrição: Processo pelo qual a informação genética, é transferida para o local apropriado (ribossomo) e é traduzido.
Tradução: Processo pelo qual são produzidas as proteínas a partir de uma seqüência de nucleotídeos.
Após Mendel, os genes foram definidos quimicamente e foram conhecidos pelo que realizam na síntese protéica e não no nível de expressão fenotípica.
Miescher (1869-71) publicou metodologia, que permite separar o núcleo do citoplasma. Do núcleo ele extraiu uma substância denominada nucleína, hoje conhecida por ácido nucléico, que se caracterizava por ter alta acidez, apresentava grande quantidade de fósforo e não continha enxofre.
Mais tarde descobriram que a nucleína estava associada, a vários tipos de proteínas formando a nucleoproteínas.
Da porção protéica foi constatado dois tipos de proteínas:
a. Protaminas: Proteína de estrutura simples, consistindo na maioria das vezes de grupos do aminoácido arginina. Esta proteína está presente no esperma de peixes e aves.
b. Histona: Proteínas relativamente complexas de ocorrência mais ampla.
Embora os peixes e as aves não sejam as mais complexas das criaturas parece difícil aceitar a idéia de que o material genético destes organismos seja a protamina. Ela, constituída quase apenas de arginina, não deveria ser capaz de originar os outros 20 aminoácidos conhecidos. Também é pouco aceitável que o material genético seja a histona, até a formação de uma protamina.
Griffith (1928) apresentou as primeiras evidências