Relatorio1
Guilherme Guimarães Costa – 2010017336
José Henrique Rocha –
Introdução
Medidores de vazão por restrição para escoamentos internos são instrumentos cujas medições são feitas baseadas na aceleração de uma corrente fluida através de alguma forma de bocal. A variação na velocidade acarreta na variação de pressão pela , a qual pode ser medida. Através das equações de Bernoulli e correlações experimentais, é possível calcular a vazão nas seções.
Para escoamento em regime permanente, compressível, velocidades uniformes nas seções 1 e 2 e desconsiderando-se o atrito, são válidas as equações de Bernoulli e da continuidade.
Substituindo e resolvendo para a velocidade teórica 2, obtemos a vazão mássica teórica:
No entanto, as considerações anteriormente adotadas não são completamente válidas (há presença de atrito, o escoamento não é sempre uniforme, a área de escoamento real é desconhecida, etc). A equação deve ser então ajustada para o número de Reynolds, a razão de diâmetros β= Dt/Dl e um coeficiente de descarga C empírico, obtendo-se:
Basicamente, três tipos de instrumentos podem ser utilizados nesse tipo de medição. Equipamentos de menor custo geram perdas de carga mais significativas no sistema, e vice-versa.
Uma placa de orifício é uma restrição ou obstáculo com uma pequena abertura comparada ao diâmetro da tubulação. É o dispositivo mais simples de medir fluxo por pressão, porém nela há uma transição brusca de geometria, podendo ocorrer turbulências próximo ao orifício. Essa restrição diminui a confiabilidade das medições, já que a equação de Bernoulli parte do princípio da conservação da energia.
O tubo de Venturi apresenta um obstáculo ou restrição mais suave. A alteração na área da secção ocasiona uma alteração na pressão entre a secção convergente e a garganta. Assim, pode-se determinar o fluxo volumétrico (Q) por essa diferença de pressão. Se por um lado ele gera uma menor perda de energia e um fluxo 25% a 50%