Relatorio1
Os diferentes objetos astronômicos na esfera celeste se movem de diferentes formas, alguns são usados como referência para a contagem do tempo. O sol cruza o céu de leste para oeste devido ao movimento de rotação da Terra, criando a contagem dos dias. O movimento da Lua em torno da Terra criou os meses que duram em média 27d 7h 43m 11s (mês sideral).
Desenho da imagem 4,3 da pagina 26
As estrelas também se movem, não uma em relação a outra, mas seguindo o mesmo movimento do Sol, de leste para oeste. Como consequência desse movimento, temos: o nascer e o ocaso de um astro, sua passagem pelo meridiano do local e as estrelas circumpolares, que são estrelas que não tem nascer e ocaso, cruzando todo o céu acima do horizonte.
Desenho da imagem 4,1 da pagina 23
Conhecimento do movimento dos astros na Idade Média
Entretanto, na Idade Média, diferente de hoje em dia, as pessoas não entendiam o movimento dos astros e porque eles não caiam do céu. As pessoas tentaram associar o que acontecia na esfera celeste com o que ocorria aqui na terra, aonde um objeto precisa ser empurrado para adquirir movimento e que precisa ser sustentados para não cair.
Como não existia nada empurrando ou segurando os astros, as pessoas concluíram que a física que ocorria com os corpos celestes era diferente da que ocorria aqui na terra.
Modelo Geocêntrico de Ptolomeu
Para tentar explicar porque os astros se moviam e não caiam do céu, Platão imaginou que os astros estariam presos numa grande esfera com a Terra imóvel no seu centro e o Sol, planetas e estrelas girando ao seu redor.
Contudo, essa grande esfera fixa não explicava as observações do movimento dos planetas. Ptolomeu fez algumas modificações nesse modelo, desenvolvendo um modelo geocêntrico mais completo e preciso.
Ele usou uma combinação de círculos, aonde o planeta se moveria ao longo de um círculo chamado de epiciclo, cujo o centro se move em outro círculo maior chamado deferente. Ainda existem outros