Relatorio
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE FARMÁCIA
BIOLOGIA CLÍNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
MICROCULTIVO DE FUNGOS FILAMENTOSOS
Aluno: FILIPE FIRME DE SOUZA
ALEGRE
DEZEMBRO/2013
INTRODUÇÃO
No campo da microbiologia os fungos têm grande importância, pois acometem todos os seres vivos. Há diversas infecções provocadas por esses agentes, das micoses superficiais até doenças com altos índices de morbidade e mortalidade1. Por outro lado, vários medicamentos, conservantes e outras drogas são obtidos a partir de fungos1. Dado o aumento das doenças com comprometimento da imunidade, como a síndrome da imunodeficiência adquirida, muitas infecções fúngicas oportunistas tornaram-se prevalentes2.
Os fungos são micro-organismos bastante diversos e estima-se que existam aproximadamente 1.500.000 espécies no planeta. Atualmente, os fungos são caracterizados por técnicas moleculares (sequenciamento de DNA), bem como a utilização de características morfológicas para a determinação de espécies.3 Assim, caracterização morfológica dos fungos é uma ferramenta indispensável para o estudo dos fungos e ampliar o conhecimento taxonômico desse grupo pouco estudado pelos taxonomistas.4
Macroscopicamente, os fungos são divididos em filamentosos (bolores ou fungos multicelulares) e em leveduriformes (leveduras, levedos ou fungos unicelulares). No estudo macroscópico, é importante a análise das características das colônias, como verso e reverso (alterado, inalterado), pigmentação (presença ou ausência, cor do pigmento, difuso, restrito à colônia), bordas (regulares, irregulares, radiadas), superfície (lisa, fissurada, rugosa), textura ou consistência, velocidade de crescimento, topografia (plana, convexa, umbilicada, pregueada, cerebriforme), aspecto (brilhante, opaco, seco, úmido), diâmetro da colônia6.
Microscopicamente, o corpo dos fungos multicelulares apresenta uma organização formando longos filamentos