RELATORIO MOMENTO DE INERCIA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Campus de Bauru
LABORATÓRIO DE FÍSICA I
RELATÓRIO EXPERIMENTAL
MOMENTO DE INÉRCIA
Anna Carolina Ferrarez Viana
Gustavo Santos Barbosa Miranda
Natasha Padilha Tomaz Salvador
Pedro Henrique Melo de Souza
Prof. André Luiz Malvezzi
Outubro/2014
Bauru – SP
OBJETIVO
O principal objetivo desse experimento é determinar o momento de inércia de uma partícula, aplicando os resultados obtidos pela prática nos conhecimentos adquiridos através da física teórica.
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INTRODUÇÃO TEÓRICA
A primeira lei de Newton estabelece que se a força resultante sobre um corpo é nula, os únicos estados de movimento possíveis para o corpo, num referencial inercial, são estados de velocidade constante (inclusive nula). A mudança de um estado a outro, com velocidade diferente, só é possível se o corpo fica sob a ação de uma força resultante não nula. [1]
A segunda lei de Newton estabelece que a velocidade do corpo varia tanto mais rapidamente por efeito de uma força resultante não nula quanto menor for a sua massa. É nesse sentido que dizemos que a massa é a medida da inércia do corpo. Mas, quando consideramos os movimentos de rotação, a medida mais apropriada da inércia de um corpo é o seu momento de inércia.
Em termos gerais, pode-se definir momento de inércia, como a resistência que um determinado elemento oferece ao movimento de rotação.
Os momentos de inércia têm as seguintes propriedades:
• São sempre grandezas positivas, uma vez que a massa é uma grandeza positiva e o quadrado de uma distância também;
• Só é nulo para pontos sobre a base de referência (plano, eixo, ou ponto); • Nunca é negativo.
Para um sistema de i partículas com coordenada de posição ri (em relação ao eixo de rotação) e massa Mi, o momento de inércia é definido como:
,
sendo que para o caso de termos um corpo contínuo, deve ser escrito como:
A inércia rotacional em relação a um eixo que é paralelo ao eixo que passa pelo centro de massas do corpo é dada por: