Relatorio do filme quanto vale ou é por quilo
MARCELA LUZIA SANTOS ALMEIDA
RELÁTORIO DE PSICOLOGIA SOCIAL II
ARACAJU/SE
11 de Abril de 2013
O filme em questão faz uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que formam uma solidariedade de fachada. O modo como as cenas são passadas fazem com que possamos traçar uma comparação entre os séculos passados e os dias atuais, onde o governo tenta mascarar o sofrimento da realidade dos indivíduos que moram nas favelas, iludindo a sociedade com festas, shows e promessas que quase nunca são cumpridas procurando ganhar reconhecimento em cima do sofrimento dos mais necessitados criando propagandas que iludem, quando muitos dos produtos são superfaturados. Mostra que apesar da escravidão ter sido abolida e que o período em que os negros eram explorados e discriminados acabou, ela ainda encontra-se presente nos dias de hoje onde os que sofrem passaram a ser aqueles que apesar de não serem negros, são os mais necessitados, de dinheiro, de estudo e ate mesmo de atenção e acolhimento de verdade. E que a marginalização é reflexo das dificuldades passadas pelos indivíduos, que sem saber o que fazer para sustentar a sua família, acabam recorrendo a meios nem sempre viáveis de conseguir dinheiro, como na cena em que ao perceber que uma pessoa de dentro da comunidade descobriu que os produtos das ONGs são superfaturados eles contratam um “capanga” para eliminar essa pessoa. Esse “capanga” é sempre alguém da própria comunidade que precisa de dinheiro para sustentar sua família, assim como nos séculos passados onde os “capitães do mato” capturavam escravas fugitivas e devolvia aos seus donos. Demonstra também como eram os costumes e os métodos dominantes no período colonial.
É possível perceber uma forte ligação com a ideologia, que apesar de possuir dois sentidos sendo eles negativos e positivos, no filme os aspectos negativos estão mais presentes. O aspecto negativo da ideologia pode ser