Relatorio de regencia

Relatório de Pesquisa de Campo realizado no dia 30 de janeiro de 2013 no PEMA- Parque Estadual de Monte Alegre. O Parque tem uma vegetação de cerrado que se adaptou ao ambiente rochoso num lugar que quase não tem solo, durante muito tempo essa vegetação predominou por causa do ambiente seco, arenoso e raso, mas com o passar do tempo e com as mudanças climáticas o cerrado vai perdendo espaço para a floresta, que antes limitava-se a ambientes de refugio onde encontrava o clima mais úmido. No parque encontra-se também uma grande diversidade de rochas e ambientes que muitos ainda não foram estudados. Porém, sabe-se que embaixo existe o embasamento arqueano (complexo guianense), granito, quinasse e recobrindo esse embasamento uma grande camada de rochas metamorfoseadas e sedimentares. Isso formou-se no período paleozoico no ambiente raso onde ocorre a formação de rochas sedimentares e químicas, o material para a formação dessas rochas vão sendo depositados nas partes baixas, no caso, no leito do mar que quanto mais raso e quente favorece a precipitação de carbonato. Esse tipo de solo tem muito material sedimentar, como: arenito, silício, folhedo e outros. O folhedo é uma rocha com a coloração escura e cheia de camadas que é formada normalmente em lagos e mares rasos e calmos. A região da cidade de Monte Alegre é cerca de serras que foram formadas há muitos anos atrás com a deposição marítima no final do Período Paleozoico para inicio do Mesozoico onde houve eventos tectônicos que ergueu esse entorno numa configuração domo. Nesse mesmo período ocorreu a abertura do Oceano Atlântico através de abalos sísmicos separando o Brasil e a África e consequentemente as regiões brasileiras como a região Norte. Com esses eventos a mudança no’ solo foi inevitável, o que antes estava abaixo do mar passou a ficar a cima do nível do mar. Um exemplo claro disso é a Pedra do Pilão.

A formação da Pedra do Pilão se deu através dos depósitos marítimos que foram depositados