Relatorio 4 Condutividade
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Prática 4:
Condutividade
Aluno (a): Andrezza Geovanna
Disciplina: Laboratório de Físico-Química I
Professor: Luciano Costa Almeida
Recife, 25 de maio de 2014.
1. INTRODUÇÃO
A condutividade elétrica é usada para especificar o caráter elétrico de um material, ou seja, é indicativa da facilidade com a qual um material é capaz de conduzir uma corrente elétrica.
Determinadas substâncias quando dissolvidas em meio aquoso sofrem separação de íons preexistentes, o que torna a substância condutora de eletricidade. Portanto, podem-se diferenciar as soluções pela sua capacidade de conduzir ou não eletricidade. Elas são chamadas, respectivamente de soluções eletrolíticas e de soluções não eletrolíticas. Um eletrólito é toda a substância que se dissocia ou ioniza originando íons positivos e íons negativos pela adição de um solvente ou aquecimento. Desta forma torna-se um condutor de eletricidade.
A condutância é definida como o inverso da resistência. Em uma solução eletrolítica a condutância varia com a concentração da solução, com as cargas e a natureza dos íons e com a temperatura. Portanto, é conveniente só comparar a condutividade de soluções que contenham o mesmo número de cargas, utilizando a condutância molar, Λm, determinada a partir da condutividade específica k e da concentração da substância.
Λm = 1000.k/C
Ao examinar a dependência da concentração na condutividade de eletrólitos percebe-se que a condutividade aumenta com a concentração, graças ao aumento do número de cargas em solução.
Medidas de condutância elétrica permitem diferenciar eletrólitos fracos e fortes. Para eletrólitos fortes tem-se a lei de Kohlrausch e para eletrólitos fracos a lei de diluição de Ostwald.
Quando a concentração de eletrólito tende a zero, a condutividade é chamada de condutividade molar à diluição infinita, Λ∞. Para eletrólitos fortes:
Λm = Λ∞ - k √C