Exp 2 efluentes Coagulantes
Palavras chave: Esgotos; Tratamento; Efluentes;
1. Introdução Atualmente, verifica-se a degradação da natureza de forma indiscriminada, pelo controle precário dos lançamentos de resíduos nos rios. Além disso, a mata ciliar está sendo substituída por plantações agrícolas, visando a ampliação da área de cultivo e conseqüentemente o aumento do lucro. Este procedimento, dentre outros grandes prejuízos ambientais, gera um aumento significativo da turbidez dos cursos d’água. Além de mais turva, a qualidade da água dos rios torna-se cada vez pior, com maior variedade de componentes químicos, físicos e biológicos, dificultando e encarecendo seu tratamento. É fundamental que cientistas da área de saneamento se envolvam com esta gama de variáveis que influenciam diretamente a qualidade da água, propiciando seu efetivo tratamento para o consumo direto e indireto dos seres humanos. Um dos primeiros passos no processo de tratamento da água do manancial, na entrada de água bruta de uma ETA (Estação de Tratamento de água), é a coagulação química. Dada a importância da coagulação na ETA, tornam-se imprescindíveis estudos mais aprofundados sobre os diversos tipos de coagulantes. Caso esta etapa de coagulação não tenha êxito, todas as demais estarão prejudicadas, a ponto de, em certas situações, obrigar o descarte de toda a água efluente da ETA por estar fora dos padrões de potabilidade. A coagulação consiste em adicionar o composto químico (coagulante) ao afluente de água bruta na ETA e, no mesmo instante, promover, por meio de mistura rápida hidráulica ou mecânica, a homogeneização da mistura. Geralmente, aqui no Brasil, o coagulante utilizado é o sulfato de alumínio (Al2(SO4)3). Mas há outros agentes químicos que podem ser utilizados com essa mesma função,