RELATORIO PRATICA 4: CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
PRATICA 4: CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sobre corrente elétrica em soluções aquosas, Svante Arrhenius realizou numerosas experiências, através de soluções e formulou a hipótese de que alguma substancia continha partículas carregada, os íons.
De acordo com Arrhenius, determinadas substâncias quando dissolvidas em meio aquoso sofriam separação de íons preexistentes, o que tornava a substância condutora de eletricidade. Quando um composto molecular era dissolvido em meio aquoso, não conduzia eletricidade pois não formava íons o resultado era uma substância molecular.
Porém, Arrhenius observou que uma ligação covalente de hidrogênio e cloro, também conduzia eletricidade em meio aquoso, a conclusão foi que, como o HCl é uma ligação covalente os íons são formados de uma solução iônica, processo denominado ionização da qual há formação de íons pela perda ou ganho de elétrons a partir de átomos ou moléculas neutras.
Podemos classificar soluções pela sua capacidade de conduzir ou não eletricidade. Elas serão dividas em soluções eletrolíticas e soluções não-eletrolíticas, ou seja, as que tem eletrólitos e as que não tem eletrólitos. Algumas substâncias se dissolvem fornecendo íons a solução. Estes solutos são chamados eletrólitos e suas soluções conduzem eletricidade melhor que o solvente puro. Geralmente os eletrólitos são fornecidos substâncias iônicas como: NaCl, NaOH, etc. Uma substância que não é eletrólito, não libera íons na solução à medida que se dissolve e assim não influencia a condutividade do solvente (a condutividade elétrica envolve a passagem, através de um meio, de partículas carregadas eletricamente, como íons). Quando uma substância dissolve-se em água, vai-se dividindo em partículas cada vez menores.
Em alguns casos, essa divisão para nas moléculas e a solução não conduz a corrente elétrica. Outros casos, a divisão vai além de moléculas, que se dividem em partículas ainda menores, com carga elétrica, denominadas íons.