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A bauxita é um minério que pode ser encontrado próximo à superfície onde é extraído e em três principais grupos climáticos: o Mediterrâneo, o Tropical e o Subtropical. Sua formação vem de um processo químico natural, proveniente da infiltração de água em rochas alcalinas em decomposição.
Sua primeira descoberta foi no sul da França, perto da aldeia de Lês Baux, pelo geólogo Pierre Berthier no ano de 1821. E ao longo dos anos, sua composição rochosa e rica em óxidos de alumínio, vem sendo foco de estudos e analises para seu melhor aproveitamento em escala comercial da extração de alumina, material que submetida a diversos processos físico-químicos torna-se matéria prima para fabricação do alumínio primário (MENDO, 2009).
A atividade mineradora de bauxita é um fator determinante para o desenvolvimento de regiões antes de densidade demográfica baixa, tanto populacional quanto econômico, contribuindo de forma significativa para a economia do estado, sendo fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade, desde que seja operada com responsabilidade socioambiental, buscando medidas mitigadoras e compensatórias para os impactos Ambientais e preservando o conceito de desenvolvimento sustentável na extração mineral. O Brasil é o terceiro maior produtor de bauxita no mundo, com uma produção aproximada de 25,0 milhões de toneladas por ano, 13% da produção mundial, e uma reserva de 3,6 bilhões de toneladas que equivale a 10% das reservas mundiais (MENDO, 2009).
Por ter 85% da produção extraída na amazônica, a legislação brasileira vem sendo rígida e exigente nas compensações ambientais para os problemas particulares da extração do minério (GLOBO, 2010).
De modo geral, qualquer atividade de aproveitamento de recursos minerais está submetida a um conjunto de regulamentações e Licenciamento Ambiental para fase de locação, instalação e operação da mineradora, que têm seu licenciamento condicionado à realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu