Relato de experiência

Relato de Experiência

Vou relatar uma experiência que tive quando pela primeira vez fui professora em uma turma de crianças de 4 anos de idade. A definição dessa aula que planejei quando comecei a lecionar foi por pensar que o conhecimento adquirido através da literatura infantil pode contribuir significativamente no desenvolvimento cognitivo da criança. Segundo SILVEIRA (1997), o trabalho literário pode ajudar na valorização da criatividade, da autonomia, da emoção e no desenvolvimento do pensamento crítico, sendo elementos necessários para a formação da criança. O RCNEI sugere que: “(...) os professores deverão organizar a sua prática de forma a promover em seus alunos: o interesse pela leitura de histórias; a familiaridade com a escrita por meio da participação em situações de contato cotidiano com livros, revistas, histórias em quadrinhos; escutar textos lidos, apreciando a leitura lida pelo professor.” RCNEI, (1998, vol.3, p. 117-159). Portanto considerando os fundamentos teóricos que embasam esse trabalho em sala de aula com Literatura Infantil fiz um planejamento incluindo contação da história dos três porquinhos. No momento da roda em que perguntei quem conhecia essa história, todos conheciam e queriam contar suas versões. Era interessante observar as carinhas das crianças o momento da contação da história. Olhos brilhantes, curiosos, alguns assustados com o sopro forte do lobo. Ao término da contação, todos queriam comentar sobre o lobo mau, querendo entender porque ele não gostava dos porquinhos. Uma criança grita: “Tia porque os porquinhos não correram atrás do lobo para bater nele?”. Parei para pensar em uma resposta que o fizesse pensar sobre tal ação. Respondi: Porque violência somente acaba em violência. E se os porquinhos fossem atrás do lobo, ele poderia também querer comê-los. E bater não é legal. Depois de contar a história fizemos fantoches dos personagens. Após a criação dos