Relacoes de genero
MARTA GLAUCIA MORAES DE FIGUEIRÊDO
A ASSIMETRIA DA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO SOB UMA ANÁLISE DO CENSO DE 2010
FEIRA DE SANTANA 2012
MARTA GLAUCIA MORAES DE FIGUEIRÊDO
A ASSIMETRIA DA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO SOB UMA ANÁLISE DO CENSO DE 2010
Texto reflexivo solicitado durante a disciplina Gestão de Recursos Humanos pelo professor Dr. Jair Santos
FEIRA DE SANTANA 2012
A ASSIMETRIA DA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO SOB UMA ANÁLISE DO CENSO DE 2010
Marta Glaucia Moraes de Figueirêdo Considerações Iniciais Numa perspectiva do mercado de trabalho, percebe-se que a mulher vem, a passos muito lentos, provocando mudanças em diversos âmbitos. Segundo o Censo demográfico de 2010 o número de mulheres que mantêm seus lares sozinhas praticamente dobrou, no entanto, continuam praticamente estático seus rendimentos ainda menores que o dos homens em sua grande maioria. A presença da mulher no mercado de trabalho é uma realidade inquestionável. É dentro deste contexto, através da observação dos gráficos divulgados no último Censo relacionados às relações de gênero no ambiente de trabalho, que será abordado a assimetria da divisão sexual do trabalho, a distribuição diferencial de homens e mulheres nas atividades trabalhistas e, sobretudo, e ainda será feito uma reflexão no que tange a divisão sexual do trabalho nos dias atuais. Uma análise da divisão sexual do trabalho no Brasil A maioria dos gráficos divulgados dentre os resultados do IBGE, demonstram claramente que a divisão sexual do trabalho é absurdamente assimétrica, haja vista que apesar da crescente participação no mercado de trabalho, seja no formal seja no informal, e ter adquirido mais instrução, a mulher brasileira recebeu em média, rendimentos inferiores aos do homem. Conforme demonstra a figura que segue, é possível observar diferenciais de rendimentos por gênero, considerando os setores