As origens e tendências do conceito gênero, baseado em (SAFFIOTI, 1969) teve seu primeiro estudo e conceito por Robert Stoller (1968) mesmo que este não tenha florescido, mas a partir de 1975, Rubin tornou-se produtivo o conceito de gênero dando origem à perspectiva de gênero, ou seja, sexo/gênero incide a sexualidade biológica que é transformada pela atividade humana que torna disponíveis os mecanismos de satisfação das necessidades sexuais transformadas. Segunda a autora, o patriarcado[1] abrange os dois significados. Diferentemente, o sistema de sexo/ gênero aponta para a não fatalidade do abuso e para a construção social das relações que criam este ordenamento. Tipo de dominação, de opressão e de crueldade nas relações entre homens e mulheres, estruturalmente construído, reproduzido no cotidiano e naturalizado por homens e mulheres, independente de classe social, raça, etnia e faixa etária. Nesse momento, o conceito de sistema de sexo/gênero, servindo a objetivos econômicos e políticos distintos daqueles aos quais originariamente atendia. Nesse momento Rubim precisou separar as duas dimensões abrangentes no conceito de patriarcado: o sexo e o gênero. Embora o qualificativo neutro, usado em gênero, não tenha sido apropriado, ela abriu caminho, com ele, para admitir, ao menos teoricamente, uma alternativa à dominação masculina. Pena é que tenha restringido excessivamente o uso deste conceito, numa contradição com sua própria crença de que todos ou quase todas as sociedades conhecidas apresentaram ou apresentam a subordinação feminina. Porém, sua teoria por deixar mais ou mentos livre o emprego simultâneo dos dois conceitos, concebeu-se um dos pontos importantes. Para Saffioti o conceito de gênero no Brasil ateou de maneira rápida e extensa na década de 90 com o artigo de Joan Scott. O próprio ressalta o gênero como categoria de sexo para fazer referências a homens e a mulheres como grupos diferenciados. Isto é, o conceito de gênero pode